As 10 montanhas mais altas do Brasil

 

Alcançar o desconhecido e atingir o topo de uma montanha povoa o imaginário do ser humano há muito tempo.

Chegar onde ninguém chegou, desafiar-se e conquistar o cume de montanhas é como romper o racional e entrar para o mundo surreal.

Entre várias cultuas no mundo, a montanha é um lugar mítico que faz a ligação entre o céu e a terra. Então onde houver uma montanha, sempre haverá alguém disposto a atingir seu cume.
Mas por qual motivo? Sensação de conquista? Superação? Transcendência?

O motivo real para tal façanha é insignificante quando se está diante da grandeza do mundo e de uma montanha descomunal.

O que mais desejamos é alcançar o topo! De onde teremos grandes presentes, como vistas deslumbrantes e aquela sensação de “eu consegui”!

O Brasil é mundialmente conhecido por ser um país tropical, com belas praias, calor e samba, mas existe um Brasil com montanhas fascinantes, nada além dos 3.000 metros de altitude, mas cada uma com sua beleza e peculiaridade.

Seja na Serra do Imeri, envolta pela Floresta Amazônica, na muralha da Serra da Mantiqueira ou na Serra do Caparaó. Sempre haverá um cume entre as nuvens, destacando-se no cenário.

Hoje, você acha ser possível atingir as 10 montanhas mais altas do Brasil?

Umas com acesso mais fácil e outras com acesso mais difícil, mas sim, hoje conseguimos subir todos esses cumes!

A lista abaixo segue as últimas medições do IBGE, através do projeto “Pontos Culminantes” de 2016. Mas muitas discussões giram em torno do assunto, sobre quais são considerados picos ou picos secundários na mesma montanha, um exemplo disso é o Pico do Calçado (2.849m) na Serra do Caparaó.
Novas medições com aparelhos cada vez mais precisos surgem de tempos em tempos, portanto essa lista não é uma verdade absoluta, podendo mudar em breve.

10ª PICO DOS 3 ESTADOS – 2.665m – Serra Fina – SP/MG/RJ
Situado na Serra da Mantiqueira, que em Tupi significa “Gota de Chuva”, mais precisamente na Serra Fina, no Pico dos 3 Estados é onde se localiza o marco da divisa entre São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Para acessar seu topo, depois de cruzar a Serra Fina, é preciso fazer uma escalaminhada. Lá em cima pode-se andar pelos 3 estados, ao redor do marco.

 

9ª PEDRA DO SINO – 2.670m – Parque Nacional do Itatiaia – MG
Criado em 1937 o Parque Nacional do Itatiaia possui duas portarias bem distintas, uma na cidade de Itatiaia – RJ (parte baixa), marcada pela vegetação de Mata Atlântica e grandes árvores, além de diversas cachoeiras; e a outra na divisa entre a cidade de Itamonte – MG (parte alta) e a cidade de Itatiaia – RJ, composta pela vegetação de campos de altitude, grandes rochedos e montanhas.
A emblemática Pedra do Sino tem esse nome devido ao seu formato, que foi esculpido pela força da água e dos ventos no decorrer de milhares de anos. O acesso é através do lado mineiro do parque, onde paisagens belíssimas e únicas surpreendem a qualquer um, como o Vale do Aiuruoca, o Vale dos Gigantes e a interessante formação Ovos da Galinha!

 

8ª MORRO DO COUTO – 2.680m – Parque Nacional do Itatiaia – RJ
O Morro do Couto é montanha mais próxima da portaria do parque. Pode ser alcançado através de caminhada e uma leve escalaminhada até seu cume.
Vistas surpreendentes do Vale do Paraíba e da Serra Fina, onde também você conseguirá avistar o imponente Agulhas Negras e o Pico das Prateleiras!

 

7ª MONTE RORAIMA – 2.734M – Parque Nacional do Monte Roraima – RR
Localizado na tríplice fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana, o Monte Roraima possui uma formação distinta, chamada de Tepui, basicamente são platôs de arenito em formato de mesas, delimitados por falésias de 1000 metros.
O acesso mais fácil é pelo lado Venezuelano, à partir da aldeia indígena Parai-Tepui, e pode durar de 5 a 8 dias, dependendo do roteiro. Para conferir o lado brasileiro, é preciso escolher o roteiro mais longo.
Sua superfície exibe formações esculpidas pelas condições climáticas, grutas e desfiladeiros, batizados com nomes como “Labirinto”, “Vale dos Cristais” ou “Jacuzzis. Ao norte do planalto, a 2.734 metros de altitude, encontra-se o marco da tríplice fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana.

 

6ª PICO DO CRISTAL – 2.769m – Parque Nacional do Caparaó – MG
O Pico do Cristal tem esse nome devido às diversas formações rochosas de quartzo, que são melhor notadas em noites de lua cheia. Paisagens de extrema beleza e vegetação composta por bromélias e lírios que nascem nos afloramentos rochosos.
A melhor forma de conhecer essa montanha é na descida do Pico da Bandeira.

 

5ª PICO DAS AGULHAS NEGRAS – 2.791m – Parque Nacional do Itatiaia – MG/RJ
Localizado na divisa de Minas e Rio de Janeiro, dentro do Parque Nacional do Itatiaia, que em Tupi significa “Pedra Pontuda”, a montanha impressiona. O enorme maciço rochoso esculpido pela ação das chuvas e do vento forma sulcos que parecem enormes agulhas negras.
Do seu topo a vista panorâmica é de tirar o fôlego! Para atingir o falso cume você vai encarar uma desafiadora e empolgante escalaminhada. O livro do cume está em outro bloco rochoso, 30 cm mais alto que o falso e para quem quer mais adrenalina é a pedida certa!
O acesso é pela portaria da parte alta do Parque.

 

4ª PEDRA DA MINA – 2.798m – Serra Fina – SP/MG
A Pedra da Mina compõe a Serra Fina, uma das travessias mais difíceis do Brasil. Para acessar seu cume, a via mais conhecida é através do Bairro do Paiolinho em Passa Quatro – MG.
Depois de uma subida exaustiva, a magnifica vista compensa todo o esforço! O ideal é acampar no topo para descer no dia seguinte.

 

3ª – PICO DA BANDEIRA (2.891 m) – Parque Nacional do Caparaó (MG/ES)
Possui esse nome porque já foi considerada a montanha mais alta do Brasil e Dom Pedro II mandou colocar uma bandeira do Império no seu cume.
Localizado na Serra do Caparaó, entre os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Acesso pelo Parque Nacional do Caparaó, portaria capixaba em Dores do Rio Preto ou portaria mineira em Alto Caparaó.

 

2ª PICO 31 DE MARÇO – 2.974M – Parque Nacional do Pico da Neblina – AM
31 de março de 1964 foi o dia em que culminou o golpe militar que derrubou o presidente João. O segundo cume mais alto do Brasil foi conquistado no mesmo ano, por uma expedição militar, que, provavelmente batizou o pico assim para homenagear o feito catastrófico.
Localizado na Serra do Imeri, bem próximo do Pico da Neblina, é considerado um pico secundário, pois faz parte do mesmo maciço.

Por localizar-se num parque nacional, em região de fronteira e em terras da reserva ianomâmi, o acesso ao Pico da Neblina é restrito e depende de autorização do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). É obrigatório contratar um guia credenciado. Todas as expedições começam na cidade de São Gabriel da Cachoeira. A partir da cidade, é necessário subir o rio Cauaburi em voadeiras (velozes canoas de alumínio com motor de popa), até a boca do igarapé Tucano, início da caminhada, próximo à aldeia ianomâmi e missão católica de Maturacá. Depois de quatro dias de caminhada, andando uma média de 4 a 5 horas por dia, chega-se ao ponto mais alto do relevo brasileiro.

 

1ª PICO DA NEBLINA – 2.995 – Parque Nacional do Pico da Neblina – AM
Tem esse nome devido ao cume estar sempre envolto na neblina. Localizado na Serra do Imeri, fronteira do Brasil (estado do Amazonas) com a Venezuela, no Parque Nacional do Pico da Neblina.
Por localizar-se num parque nacional, em região de fronteira e em terras da reserva ianomâmi, o acesso ao Pico da Neblina é restrito e depende de autorização do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). É obrigatório contratar um guia credenciado. Todas as expedições começam na cidade de São Gabriel da Cachoeira. A partir da cidade, é necessário subir o rio Cauaburi em voadeiras (velozes canoas de alumínio com motor de popa), até a boca do igarapé Tucano, início da caminhada, próximo à aldeia ianomâmi e missão católica de Maturacá. Depois de quatro dias de caminhada, andando uma média de 4 a 5 horas por dia, chega-se ao ponto mais alto do relevo brasileiro.

Vamos encarar alguma dessas montanhas?! Então bota no pé e mochila nas costas!

 

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