A apenas 60 km da capital paulista, Mogi das Cruzes é um refúgio natural com alma histórica. Encravada no coração do Alto Tietê, essa cidade encanta não apenas por sua rica herança cultural, mas também por sua paisagem exuberante, onde a mata atlântica ainda respira viva.

Desde 1560, quando o bandeirante Braz Cubas escolheu a região como ponto de descanso em suas longas jornadas pela mata, Mogi já mostrava sua vocação para acolher. De simples parada no caminho, tornou-se vila em 1611 e hoje é um mosaico cultural, com colônias de diversas partes do mundo — em especial, a vibrante comunidade japonesa, que floresce há gerações.

O nome “Mogi” vem do Tupi e significa “Rio da Cobra”, uma homenagem ao sinuoso Rio Tietê, que corta a cidade de leste a oeste como uma serpente prateada entre as colinas.

A 35 km do centro de Mogi das Cruzes, o distrito de Quatinga é um verdadeiro santuário ecológico. Seu nome indígena, que significa “Fonte Clara”, revela o que os olhos confirmam: nascentes puras, vegetação exuberante e o canto da natureza ao fundo.

Por uma das rotas mais antigas do Brasil, o lendário Caminho do Sal, chega-se à imponente Pedra Grande — um bloco de granito de 100 metros cravado na Serra do Mar. Do seu topo, o cenário é de tirar o fôlego: morros verde-escuros a perder de vista, a represa refletindo o céu e, com umpouco de sorte, até o litoral se revela no horizonte.

A Pedra Grande da Quatinga é um convite para respirar fundo e se reconectar com a natureza!

EXPERIÊNCIA NECESSÁRIA
Início em estrada de terra plana, logo se torna subida, trecho sem estrutura e bem úmido – escorregadio. Próximo ao cume a subida se torna íngreme e aberta, sem cobertura vegetal e com terra solta – escorregadio. Não é necessário ter experiência prévia em trekking, mas é importante praticar alguma atividade física e gostar de caminhar. A atividade será realizada em grupo, garantindo que ninguém fique para trás sozinho, com o apoio e motivação de todos ao longo do caminho.