Botucatu: 7 razões para viver uma aventura!

Deserto do Saara – Por Chris Larson

 

E pensar que a cidade dos Bons Ares era um enorme deserto há aproximadamente 160 milhões de anos atrás, com área superior a 1 milhão de km², bem parecido com o atual Deserto do Saara, mas seu nome era Deserto Botucatu e ocupava toda a Bacia do Rio Paraná…

Como o movimento é contínuo e a erosão é incessante, o resultado é a ininterrupta transformação do relevo, que nesses milhões de anos vem adquirindo diversas formas.

O intempestuoso clima, com seus ventos, chuvas, geleiras e rios desgastaram as rochas areníticas menos duras com maior rapidez, formando a Depressão Periférica Paulista, já os arenitos mais resistentes ficaram expostos na paisagem, formando um grande degrau, chamado Cuesta, que se destaca na paisagem como platôs, torres, mesas ou morros com topos arredondados, compondo um belíssimo cenário!

Vista do Relevo de Cuesta – Por Bruna Gramolelli

 

Localizada no centro sul do Estado de São Paulo e a cerca de 235 km da capital paulista, Botucatu é considerada uma cidade mística, isto pelo fato de estar envolta em muitas lendas, mistérios e avistamentos de discos voadores.

Além de ter sido rota de passagem de indígenas brasileiros e Incas, também teria sido local de rituais desses povos. O Caminho do Peabiru era um caminho transcontinental que ligava o litoral brasileiro às terras peruanas e um de seus ramais era acompanhando o Rio Tietê, até as Três Pedras, ponto de referência para descer ao Rio Paranapanema, que seguia rumo ao estado do Paraná, penetrava no Chaco paraguaio, atravessava a Bolívia, ultrapassava os Andes e alcançava o Peru e a costa do Pacífico.

Rotas do Peabiru – Por orgulhodeserpaulista.blogspot.com

 

Com inúmeras formações rochosas interessantes, Botucatu e região são palco para prática de esportes radicais como parapente, rally e rapel, assim como também atrai muitos aventureiros para percorrer suas trilhas para mirantes ou para uma de suas mais de 70 cachoeiras.

Além de ser conhecida como a “Terra da Aventura”, ou por ter “Bons Ares”, significado de seu nome em Tupi, Botucatu também é conhecida como a “Capital Nacional do Saci“, devido seus moradores terem imortalizado esse famoso personagem folclórico.

Matéria da Globo – Bom dia SP

 

Mas com todo esse potencial, quais aventuras Botucatu pode me proporcionar?!
Está certo! Vou te contar tudinho, agora mesmo!

Mirante da Pedra do Índio – Por Chris Vieira

 

1- Ecoparque Pedra do Índio: possui alguns atrativos, como o Mirante Pedra do Índio, um deck de madeira com linda vista para a região e para as Três Pedras; a Trilha do Guarani, que possui 2km na mata, com mirantes e grutas e a Trilha do Peabiru, que parte da Pedra do Índio e vai até a base das Três Pedras, podendo visitar o topo de uma delas. Essa trilha é permitida apenas com guias parceiros e agendamento prévio.

Trilha do Peabiru – Por Chris Vieira

 

2- Fazenda Três Pedras: localizada em Bofete, bem na divisa com Botucatu. Você pode deixar seu veículo na base da fazenda e seguir a pé, parte por estrada de terra e parte pela Trilha das Nascentes até a base das Três Pedras, a subida até o cume deve ser feita com acompanhamento de monitor/guia ou é necessário possuir equipamento de segurança. Esse trecho é o mesmo caminho da Trilha do Peabiru. Caso prefira ir de carro, o veículo chega na base das Três Pedras.

Três Pedras – Por Chris Vieira

 

Trilha Águas do Peabiru é um aquatrekking incrível, percorrendo o leito do riacho que circunda as Três Pedras, você atravessará mini cânions, avistará nascentes, paredões repletos de samambaias, trechos do riacho com o fundo em areia e piscinas naturais! Permitido apenas com acompanhamento de guia/monitor parceiro.

Trilha Águas do Peabiru – Por Bruna Gramolelli

 

O camping nas Três Pedras é algo imperdível, o céu parece um manto azul escuro pontilhado com milhares de brilhantes, é surreal e bastante propício ao avistamento de “estrelas cadentes”. Local excelente para ver o pôr do sol e também nascer do sol! Fica ainda melhor quando você não precisa se preocupar com nada, pois para grupos, o casal Michelle e Rogério preparam todas as nossas deliciosas refeições!

Nascer do sol – topo Três Pedras – Por Chris Vieira

 

3- Gigante Adormecido: não há como falar nas Três Pedras e não citar o Gigante Adormecido, já que elas formam o que entendemos ser os pés do gigante. Localizado também na cidade de Bofete, essa curiosa formação lembra um gigante deitado. O melhor local para avistamento é do Restaurante Paineira Velha, em Pardinho e ao lado há a Tirolesa do Gigante.

Gigante Adormecido – Por Alexandre Vicentim

 

4- Base da Nuvem: na zona rural de Botucatu, há essa pista para voo livre, uma propriedade particular com uma vista maravilhosa!

Base da Nuvem – Por Bruna Gramolelli

 

5- Cachoeiras

5.1- Bem pertinho da Base da Nuvem está a Cachoeira Indiana, uma queda em um cânion, formando um delicioso poço para lavar a alma! Os desenhos nas rochas do “chão” são naturais e bem curiosos!

Cachoeira Indiana – Por Bruna Gramolelli

 

5.2- O Complexo de Cachoeiras Pavuna está localizado em Botucatu e é lindíssimo, com 5 quedas e piscinas naturais! Para se alcançar a Pavuna 1 e 2 é obrigatório o acompanhamento de guia/monitor parceiro, pois a trilha é íngreme, estreita e cheia de rochas soltas. Na propriedade também há um lago formado por uma antiga pedreira, propicio para um relaxante mergulho. Permitido camping no local.

Cachoeira Pavuna – Por Bruna Gramolelli

 

5.3- O Complexo 3 Cachoeiras da Cuesta também fica em uma propriedade particular, em Botucatu e é indicado o acompanhamento de monitor/guia local. São 3 quedas de tirar o fôlego, cada uma com sua beleza, sendo que para chegar na terceira, a trilha é íngreme, bem estreita e cheia de obstáculos como rochas e raízes.

Cachoeira da Cuesta – Por Bruna Gramolelli

 

5.4- O Parque Natural Municipal Cachoeira da Marta possui trilhas estruturadas e para alcançar a base da cachoeira são 500m, de onde vemos o belíssimo salto de aproximadamente 35m de altura, formando uma piscina natural para banho. Há outra trilha curta para um deck, onde podemos observar a mata ciliar acompanhando riacho e o vale que ele cruza.

Cachoeira da Marta – Por Bruna Gramolelli

 

6- Rapel: esse esporte de aventura pode ser praticado em vários pontos da cidade, por exemplo, na Pedra do Índio, nas Três Pedras, na Ponte Férrea, na forma de cascading no Complexo Pavuna, entre outros. Basta apenas entrar em contato com alguma agência local e verificar onde eles estarão operando.

Rapel na Pedra do Índio – Por Bruna Gramolelli

 

7- Museus
7.1- O Museu do Café possui equipamentos, peças, livros, mobiliário e imagens remetem ao desenvolvimento da cafeicultura no Estado de São Paulo e à história da centenária Fazenda Lageado, que se formou no processo de expansão do café no Oeste Paulista e hoje é sede da Faculdade de Ciências Agronômicas da Unesp. Abrigou, de 1934 à 1970, a primeira Estação Experimental de Café do país, encarregada do desenvolvimento de pesquisas e experimentos técnico-científicos na área da cafeicultura e visando a diversificação da produção agrícola em áreas de antigos cafezais.

Museu do Café – Por Andres Buerckas

 

7.2- O Museu de Mineralogia está localizado no bairro de Demétria, em Botucatu e é um tanto diferenciado, expõe em seu acervo uma grande diversidade de minerais, rochas, fósseis e conchas do Brasil e do mundo. Ele se estruturou por meio da doação da coleção de amostras de rochas do professor de artes Erich Otto Blaich, em 2008.

Museu de Mineralogia – Por Jose Reynaldo da Fonseca

 

Agora é só reservar uma data em sua agenda e sair para a aventura!

Conte sempre com a Trilhe para fazer todo o trabalho para você e sua única preocupação será se divertir!

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